PRÉ-REQUISITOS PARA DOADOR CANINO
- Estar acima de 28 kg.
- Idade entre 1 e 8 anos.
- Vacinas e vermífugo em dia.
- Não possuir doenças infecciosas.
- Não possuir histórico de doenças graves.
- No caso de fêmea, não pode estar prenhe ou no cio.
- Jejum de sólidos de 6 a 8 horas.
PRÉ-REQUISITOS PARA DOADOR FELINO
- Estar acima de 4 kg.
- Idade entre 1 e 8 anos.
- Vacinas e vermífugo em dia.
- Não ter acesso à rua.
- Não possuir doenças infecciosas.
- Não possuir histórico de doenças graves.
- No caso de fêmea, não pode estar prenhe ou no cio.
- Jejum de sólidos de 6 horas e de água de 2 horas.
PERGUNTAS MAIS FREQUENTES
1. Qual o tempo de duração do procedimento?
A doação é rápida, com duração média de 15 minutos.
2. Qual o período entre uma doação e outra?
O intervalo entre as doações tanto de cães quanto de gatos é de 3 meses.
3. A doação deve ser remunerada?
No Brasil, a doação de sangue humana é voluntária e não remunerada (Lei N° 10.205, de 21 de março de 2001). Logo, seria fácil concluir que a bolsa de sangue é gratuita ao paciente que a recebe. No entanto, a realidade não é essa. Quando falamos em custos, o valor da bolsa não se refere ao sangue que foi doado, mas às despesas do processo pelo qual ele passa antes de ser transfundido. Em instituições públicas, os custos para ter um componente do sangue dentro dos parâmetros de qualidade (exames de triagem dos doadores, processamento, infraestrutura, equipamentos, mão de obra especializada e testes nas bolsas) são cobertos pelo Sistema Único de Saúde – SUS. Em instituições privadas, o convênio ou o próprio paciente paga por esses custos.
Infelizmente, no Brasil, a medicina veterinária não conta com SUS nem com políticas públicas que cubram os gastos com processamento de sangue em cães e gatos. Os bancos de sangue veterinários realizam procedimentos semelhantes aos dos bancos humanos a fim de garantir a segurança do doador e a qualidade do hemocomponente ao paciente que o recebe. Os doadores passam por uma avaliação que inclui exames de sangue e testes para doenças transmissíveis pelo sangue. Após a doação, a bolsa passa por mais testes e processamento para separação dos hemocomponentes, com equipamentos específicos para ser armazenada. Todo esse cuidado e essa tecnologia garantem não só uma transfusão segura e de qualidade, mas também representam custos, independente de qual cãozinho ou gatinho tenha sido o doador. Por tais razões, uma bolsa de sangue que salva muitas vidas não é um item barato no tratamento de um animal. A Blut’s Centro de Diagnósticos Veterinários recomenda que os tutores acompanhem seus pets, perguntem quem são os doadores, como se dá o processo de doação de sangue, procurem conhecer a estrutura disponibilizada e, acima de tudo, se o corpo médico veterinário possui domínio técnico e científico para realização dos procedimentos. Preservar a vida do seu bichinho é sua responsabilidade e é fundamental você estar atento ao que lhe é oferecido.